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Cardeal-patriarca de Lisboa reza pelas vítimas mortais da pandemia

28 de junho de 2020 às 13:27

Manuel Clemente dedicou a missa celebrada na Capela do Rato à memória das vítimas mortais da Covid-19.

O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, dedicou hoje a missa celebrada na Capela do Rato, em Lisboa, à memória das vítimas mortais da pandemia de covid-19 e rezou pelas suas famílias.

De acordo com a agência Ecclesia, o cardeal-patriarca de Lisboa, que presidiu à missa, realçou durante a homilia que os católicos devem "olhar para a pandemia e para as suas vítimas" e para as várias "desastrosas situações" do mundo, com "os olhos de Deus", procurando "fazer o que é preciso fazer" no sentido "da recuperação de tudo e de todos".

Durante a celebração da missa, que foi também transmitida 'online', os fiéis rezaram por todos aqueles que "faleceram na solidão, longe dos seus familiares" e pelas famílias em luto.

Manuel Clemente desafiou os participantes a ter o coração "aberto" a Deus, para "amar todas as coisas a partir dele", um "amor novo" que alarga a família de cada um à "familiaridade com todos".

No início da eucaristia, o capelão da Capela do Rato, padre António Martins, recordou a impossibilidade de "celebrar em comunidade, com tempo e interioridade" as exéquias de muitos daqueles que morreram durante o período de confinamento por causa da covid-19.

O padre António Martins frisou que esta missa, presidida por D. Manuel Clemente, foi celebrada com o intuito de "rezar expressamente" pelas vítimas mortais da pandemia e recordou os nomes de alguns homens e mulheres que morreram nos últimos meses, em consequência da covid-19.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 498 mil mortos e infetou mais de 10 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.561 pessoas das 41.189 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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