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Avião de Marrocos reforça combate a incêndios

27 de julho de 2017 às 10:52

A Protecção Civil espera hoje um dia "muito trabalhoso" no combate aos fogos em Portugal, que contará com mais um meio aéreo vindo de Marrocos

A Protecção Civil espera hoje um dia "muito trabalhoso" no combate aos fogos em Portugal, que contará com mais um meio aéreo vindo de Marrocos, que vai juntar-se aos quatro Canadair espanhóis que estão a ser utilizados.

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Foto: Reuters
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De acordo com a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, a ligeira descida da temperatura prevista para hoje "não terá impacto na evolução da situação operacional no terreno".

"Continuamos a ter condições meteorológicas muito desfavoráveis e mantemos todo o dispositivo atento e vigilante mesmo depois dos incêndios dominados", afirmou Patrícia Gaspar, sublinhando que a maior preocupação das autoridades é sempre o período da tarde, com maio calor, por causa das reactivações.

Das 146 ocorrências registadas pela ANPC na quarta-feira, 143 foram apagadas.

No combate aos seis incêndios activos em Portugal, o maior dos quais na Sertã, no distrito de Castelo Branco, estão um total de 2.094 operacionais e 659 meios terrestres.

A ANPC estava ao início da manhã a definir prioridades para a distribuição dos meios aéreos no combate às chamas.

Apesar de não haver "qualquer situação critica em curso", as chamas obrigaram ao corte de diversas estradas municipais, sobretudo nos concelhos de Nisa (Estrada Nacional 18), Sertã (EN 359, entre outras) e Gavião (Portalegre).

Os incêndios de Sertã e Proença-a-Nova (Castelo Branco), Nisa e Gavião (Portalegre), Mangualde (Viseu) e Penacova (Coimbra) eram os que mais preocupavam as autoridades ao início da manhã.

Sobre as críticas quanto ao combate às chamas, vindas tanto dos bombeiros como de autarcas, sobretudo sobre a falta de experiência de comando e a falta de profissionais no primeiro ataque ao fogo, Patrícia Gaspar afirmou que a Protecção Civil tem "total confiança em todo o dispositivo que está no terreno", desde os bombeiros aos militares, passando também pelas forças policiais.

"O dispositivo tem sido inexcedível no teatro de operações e é isso que tem permitido dominar as ocorrências que vão aparecendo", disse a adjunta de operações da Protecção Civil, sublinha do que na quarta-feira foram registadas mais de 140 ocorrências e que a maior parte foi apagada.

"Este é o momento de combate. É essa a nossa prioridade", acrescentou.

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