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Associação recebe 800 animais recolhidos por serviços municipais de Viseu

20 de março de 2018 às 12:35

O número de animais capturados e recolhidos no concelho tem aumentado, bem como as queixas e os pedidos aos serviços municipais.

A Câmara de Viseu celebrou com o Cantinho dos Animais Abandonados um protocolo, no valor de 60 mil euros, que prevê o acolhimento de até 800 animais vivos que sejam recolhidos pelos serviços municipais na via pública.

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Foto: Getty Images
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O número de animais capturados e recolhidos no concelho tem aumentado, bem como as queixas e os pedidos aos serviços municipais.

De acordo com dados fornecidos pela autarquia, em 2015 foram entregues pelos serviços 550 animais ao Cantinho, em 2016 esse número aumentou para 700 e, no ano passado, para 750, não estando contabilizados os que são entregues directamente ou aparecem perto das instalações da associação.

"Não podemos ignorar os números", frisou o presidente da autarquia, Almeida Henriques, acrescentando que, por um lado, valoriza a protecção dos animais e, por outro, não os recolher "seria um perigo para a saúde pública e segurança" dos munícipes e dos seus animais.

Os 60 mil euros serão pagos em quatro prestações de 15 mil euros, entregues este ano. Ficou acordado que, em 2019, o apoio aumentará para 70 mil euros.

Segundo Almeida Henriques, Viseu "quer continuar a ser um município amigo dos animais, aproveitando uma instituição da sociedade civil que faz um trabalho que toda a gente conhece".

O autarca lembrou que "no Cantinho nunca se abateram animais, há uma política muito activa de adopção".

Ficou ainda acordada com a associação a colaboração para o método Capturar - Esterilizar - Devolver (CED) no que respeita essencialmente a colónias de gatos do concelho.

O protocolo, que já dura há quatro anos, é renovado e prevê o apoio de mais de quatro mil euros, "tendo em conta a média de 120 animais intervencionados".

A autarquia refere que "este protocolo requer o envolvimento da sociedade", uma vez que terão de existir pessoas, devidamente identificadas, que "fiquem responsáveis pelos animais, comprometendo-se durante todo o ano (férias inclusive), não só em relação à alimentação, mas também quanto à limpeza dos espaços onde eles se encontram".

"Só assim se pode devolver aos espaços públicos os animais intervencionados, que são desparasitados e ficam identificados electronicamente", acrescenta.

Almeida Henriques garantiu que "há tarefas das quais o município não abrirá mão", como "do veterinário municipal, da recolha de animais na via pública e da quarentena para os animais recolhidos".

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