Há cerca de 10 anos, a Alemanha era o país doente do Euro”, recordou esta semana, no Porto, o secretário de Estado Parlamentar para o Ministério das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter. À data, Portugal plantava estádios de norte a sul e preparava-se em euforia para receber o Campeonato Europeu de Futebol. As razões que, então, atormentavam os alemães não podiam ser hoje mais actuais para os portugueses: “Falta de flexibilidade no mercado laboral e de disciplina fiscal e ausência de perspectivas de aumento da competitividade.”