Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
15 de outubro de 2019 às 09:00

A mão de Maradona no rabo das Kardashian

Para ser famoso, pode ou não ter-se algum talento. Para prosperar na fama, é preferível não ter talento nenhum. A fama é, antes de mais, um fenómeno de transferência: o público adora ver uma celebridade romper com as regras

A fama é a mais penosa das caminhadas contra a morte. Em The Drama of Celebrity, lançado em Junho pela Princeton University Press, Sharon Marcus reporta a origem da era moderna das celebridades à actriz Sarah Bernhardt (1844-1923), que dormia num caixão quando era pequena e utilizava com sagacidade os meios tecnológicos da época em benefício da construção do seu mito.

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Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.