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O ministro da Cultura tem razão sobre a CPI da TAP
Mesmo sem as comparações cinematográficas, o ministro Pedro Adão e Silva tem, no essencial, razão. Se pensam que a CPI da TAP prestigiou o parlamento enganam-se.
Está tudo a cair em cima de Pedro Adão e Silva por ter feito uma descrição cruel do modo como decorreu a Comissão Parlamentar de Inquérito da TAP. No entanto, mesmo sem as comparações cinematográficas ele tem, no essencial, razão. Se pensam que a CPI prestigiou o parlamento enganam-se. Desde o início, no modo inquisitorial como decorreu, na má educação e carácter chocarreiro (acho que nunca usei esta palavra…), nas mentiras por todas as formas dos governantes, pelas desculpas de circunstâncias a esconder muita cobardia política, pelo modo pavloviano como os malvados passavam a heróis (a CEO da TAP, o assessor, etc.), quando isso convinha à agressividade comunicacional da direita, para quem os deputados do PSD começaram a exibir-se, no modo como o assessor que roubou o computador (podemos ter 100 eufemismos, mas o que ele fez é roubo) foi tornado um justiceiro, e as cenas ocorridas no Ministério, a prestação acossada de Galamba, a crise política mais grave entre o PM e o PR, a subserviência perante Pedro Nuno Santos quando os mesmos se aperceberam que ele agora era útil para combater Costa, e por fim o relatório de lavagem governamental, tudo mostra o pior da nossa elite política, dos deputados, do parlamento, a excitação do pseudojornalismo politizado, a transformação de uma questão séria num espectáculo, tudo foi mau.
O ministro da Cultura tem razão sobre a CPI da TAP
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.