Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
24 de novembro de 2014 às 13:29

História trágico-bancária

Há lições a tirar do continuado drama da família Espírito Santo, seus sucedidos, sucessores e sucedâneos? No parto difícil do Novo Banco, percebemos algo que não soubéssemos? Ou é apenas um novo capítulo do velho naufrágio?

Quando eu era menino, líamos A História Trágico-Marítima. Tratava-se, assumidamente, de uma "colecção de relações e notícias de naufrágios, e sucessos infelizes, acontecidos aos navegadores portuguezes", organizada por Bernardo Gomes de Brito, a partir de 1735. Compilada sob o nosso glorioso D. João V, era oferecida ao Rei, como lembrança das agruras colectivas, esse reverso negro dos Descobrimentos.

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