Sábado – Pense por si

Nuno Costa Santos
Nuno Costa Santos
30 de dezembro de 2014 às 17:57

Arquipélago de Lisboa

O cronista fala do novo livro de João Pedro Porto

"A minha cabeça era a ilha. Não me incomodava nada a insularidade – como lhe tinham chamado os intelectuais da Faculdade. Insularidade, a minha ‘condição’, como se de uma doença se tratasse – retirada de um simpósio". Num dos capítulos da ficção de João Pedro Porto (Açores, 1984) O Rochedo Que Chorou (Publiçor, 2011), alude-se a uma apaziguada condição insular. O epílogo desse livro muito marcado pelo ambiente romântico de um Antero de Quental é rematado desta forma: "E, na madrugada, por calçadas mais metropolitanas, ao calcar o empedrado, dei-me conta das saudades que tinha, da ilha".

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.