Sábado – Pense por si

João Pereira Coutinho
João Pereira Coutinho Politólogo, escritor
15 de junho de 2019 às 13:00

Malucos do riso

O clássico de Orwell sempre me impressionou pela forma como apresenta a “corrupção da linguagem” enquanto instrumento de mendacidade e dominação. Isso serve para compreender o comunismo e o nazismo e até episódios pícaros da política doméstica. Exemplo: desapareceram 170 obras de arte da colecção do Estado?

Depois do fervor revolucionário, o nosso PCP nunca mais voltou ao mundo dos vivos. Começou a sangrar nas legislativas de 1985 e, depois de 1989, com a queda do Muro de Berlim, a hemorragia foi geral e contínua. Como explicar isto?

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Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.