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João Pedro George
João Pedro George
03 de julho de 2019 às 09:00

Subsídios para a biografia de Marcelo: Parte II

Marcelo sempre foi um adepto do memorialismo, “mesmo informal ou sumário”, por entender “que é dever de todos – e em particular os protagonistas dos momentos cimeiros da nossa existência colectiva – deixarem registados factos e juízos ligados à sua experiência pessoal”

A década de 1960 foi a época em que Marcelo sentiu o apelo dos diários – "a natural atracção de jovens liceais e universitários pelos diários, os testemunhos personalizados, os roteiros feitos a partir ou a propósito do eu" –, em particular os de Miguel Torga, cuja leitura constituía um "exercício de culto literário, cívico e humano". Assíduo leitor de biografias e autobiografias, Marcelo sempre foi um adepto do memorialismo, "mesmo informal ou sumário", por entender "que é dever de todos – e em particular os protagonistas dos momentos cimeiros da nossa existência colectiva – deixarem registados factos e juízos ligados à sua experiência pessoal".

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