Sábado – Pense por si

Helena Garrido
Helena Garrido Directora Jornal de Negócios
10 de abril de 2015 às 08:04

A recessão destrutiva

Níveis de desemprego historicamente altos e duradouros que tardam em desaparecer, investimento privado que não arranca e uma população a envelhecer conjugam-se para o desenho de uma tendência pouco animadora em relação ao futuro

O Fundo Monetário Internacional está a antecipar nesta Primavera um futuro pouco radioso. A Grande Recessão teve um efeito destrutivo no capital humano e físico que será difícil de recuperar. O envelhecimento da população nos países europeus reforça a tendência de tempos menos prósperos. Acaba por apelar à intervenção dos Estados. Um espécie de regresso do keynesianismo.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

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