Portugal está na moda e isso é bom. Tem sido bom para a afirmação individual de muitos portugueses que ganham a vida no estrangeiro – dos emigrantes de luxo do futebol aos outros – e deu boas notícias às finanças. Começando pelo turismo, que alavanca o crescimento quase ímpar da economia, acabando na vitória de Salvador Sobral no Festival da Eurovisão. Há um clima de euforia, e não apenas entre os benfiquistas, que celebram o tetra. Essa euforia viu-se na visita do Papa, devidamente saboreada por António Costa com uma oportuna tolerância de ponto para não chatear o mundo católico e dar uma borla a todos os outros – maximização absoluta da oportunidade propagandística.

Os três F e a descoberta do ponto G em política

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