Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
17 de dezembro de 2015 às 08:00

Entre Chavez e Fidel

A entrevista de Sócrates à TVI foi qualquer coisa que situa o momento mediático e o homem entre os peculiares estilos políticos do seu amigo Hugo Chávez e de Fidel Castro. Vitimização sem um verdadeiro contraditório do princípio ao fim

A entrevista de Sócrates à TVI foi qualquer coisa que situa o momento mediático e o homem entre os peculiares estilos políticos do seu amigo Hugo Chávez e de Fidel Castro. Vitimização sem um verdadeiro contraditório do princípio ao fim. É alvo de uma cabala – subscrita por mais de 50 juízes do Supremo e do Constitucional que validaram os indícios dos crimes. É alvo de uma conspiração que usa a violação do segredo de justiça para o eliminar da política. É alvo de uma procuradora-geral da República que organizou uma operação terrorista contra ele e a sua família. É alvo de um iníquo processo montado pela direita. É alvo da amnésia de António Costa e do seu PS que se esqueceu de exigir as provas ao Ministério Público. É fustigado por uma espécie de invejómetro judicial apenas por ter um amigo muito rico à custa de quem vive.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".