Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
13 de dezembro de 2016 às 08:00

O congresso

O que é perigoso na sra. Le Pen, no Brexit, no processo italiano e, por vias travessas, no sr. Trump é um detalhe amoroso quando defendido pelo sr. Jerónimo no discurso de consagração

O congresso do PCP foi tão rico que nem sei por onde começar. Começo pela própria existência do PCP. É fascinante que quase 100 anos após a revolução soviética sobreviva uma seita decidida a partilhar com os portugueses as conquistas daquele enorme avanço civilizacional. Em nações aborrecidas, os comunistas reúnem-se em espaços exíguos, com os meios e a atenção de que habitualmente dispõem osskinheads, a Família Manson ou outro culto estrambólico. Excepto na eleição dos dirigentes, o PCP exibe--se às claras. E em grande. É como um museu do Jurássico em que os dinossauros se movem – em certos espécimes, só se a artrite deixar.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais