Sábado – Pense por si

Pedro Duro
Pedro Duro
15 de novembro de 2019 às 13:13

Troca-pés

"É também por isso que, quando vejo os raros adultos que não se enterraram na seriedade do bem e do mal puro, mas se deixam levar pelo prazer da ironia, pela brincadeira simples, sinto-os mais humanos do que nunca, porque cresceram sem matar a criança."

Entrar na capela era sempre um desafio. A rasteira, em modo troca-pés, era uma invariável que nos levava a controlar quem estava atrás. Havia os clássicos da manha que se compraziam nas passadas largas e sonoras que acompanhavam o equilibrismo do rasteirado, para a risota em surdina, típica da saudável tensão entre o lugar sagrado e a adolescência semicontida de colégio interno.

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