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Da insustentável intolerância ao catalisador do bem: o assobio
De pouco adianta estamos de mal com a vida, que é tão curta, e menos ainda, cultivar o ódio, mesmo que de estimação, que desenvolvemos em relação ao outro.
A ideia de que o mundo mudou, que está num profundo processo de mudança, e que não estamos a acompanhar essa alteração das formas de vida, é uma afirmação que tem tanto de vago quanto de banal, pela sua redundância e repetição. Contudo, está mesmo em curso uma mudança tão intensa que as estruturas abanam e muitas vão cair. Algumas já estão a ruir e, colectivamente, tentamos reagir usando velhos métodos, recorrendo aos processos que conhecemos e sempre usámos. Estes não servem e não há quem nos indique o caminho ou a fórmula correcta. No processo cresce o que sempre ignorámos, diminui o que tomámos por certo: a empatia e a simpatia, as relações baseadas na cooperação e interdependência, a visão do todo, a defesa da igualdade, justiça e dos valores e normas que norteiam o bem estar, e o bem comum. Estamos a perder o que nos torna humanos e permite viver em grupo ou, pelo menos, num grande grupo ao qual chamamos sociedade. Os grupos são cada vez mais pequenos e homogéneos, perde-se a heterogeneidade social em função do que é igual a mim, sendo que o que é igual a mim não é necessariamente melhor do que aquilo que é diferente. A diferença é ignorada e rejeitada, optamos por uma visão afunilada que anula a ideia de riqueza que a diferença pode trazer. Interessa essa outra riqueza, os valores são os do lucro e da rentabilidade, o lado humano do todo fica perdido entre notas que esvoaçam e se perdem no ar. Fica tudo no ar, até um assobio que nos faz acreditar que, afinal, pequenos momentos, e grandes gestos, são os verdadeiros catalisadores do bem.
Da insustentável intolerância ao catalisador do bem: o assobio
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.