Deixar passar o Dia Internacional da Saúde Mental sem falarmos da importância que as palavras que usamos têm na qualidade do nosso bem-estar é ignorar que somos os nossos piores inimigos.
Afirmar que aquilo que dizemos, pensamos ou sentimos (verbalizando) é importante é nada mais, nada menos do que absolutamente redundante. A vida, contudo, é feita de pequenas redundâncias, palavras que nos enchem ou, pelo contrário, destroem a alma. Deixar passar o Dia Internacional da Saúde Mental sem falarmos da importância que as palavras que usamos têm na qualidade do nosso bem-estar é ignorar que somos os nossos piores inimigos. Porque somos. Por pressão ou medo - ou medo da pressão - a verdade é que somos cada vez mais os que vão, sem vergonha, afirmando os seus medos e fantasmas, os seus problemas, pressões e depressões, normalizando (essa importação barata da conjugação de palavras ‘tornar normal’) aquilo que é tão banal quando ir ao médico por uma constipação. Somos dados a muitos medos, vergonhas, pudores e embaraços. Acabamos fechados sobre nós mesmos, sem partilhar as dores de crescimento com quem, como nós, está a crescer. Porque estamos todos no processo, uns mais conscientes do que outros, uns mais acordados e outros melhor preparados mas todos no processo. Chama-se mudança e ocorre a cada momento da nossa vida, mesmo quando pensamos que nada está a acontecer. Parece um texto new age assim-assim transcendental mas é apenas a constatação de facto do que gostamos tanto de ignorar: somos diferentes todos os dias e todos os dias temos uma nova oportunidade para sermos diferentes. Não é fantástico?
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Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."