Deixar passar o Dia Internacional da Saúde Mental sem falarmos da importância que as palavras que usamos têm na qualidade do nosso bem-estar é ignorar que somos os nossos piores inimigos.
Afirmar que aquilo que dizemos, pensamos ou sentimos (verbalizando) é importante é nada mais, nada menos do que absolutamente redundante. A vida, contudo, é feita de pequenas redundâncias, palavras que nos enchem ou, pelo contrário, destroem a alma. Deixar passar o Dia Internacional da Saúde Mental sem falarmos da importância que as palavras que usamos têm na qualidade do nosso bem-estar é ignorar que somos os nossos piores inimigos. Porque somos. Por pressão ou medo - ou medo da pressão - a verdade é que somos cada vez mais os que vão, sem vergonha, afirmando os seus medos e fantasmas, os seus problemas, pressões e depressões, normalizando (essa importação barata da conjugação de palavras ‘tornar normal’) aquilo que é tão banal quando ir ao médico por uma constipação. Somos dados a muitos medos, vergonhas, pudores e embaraços. Acabamos fechados sobre nós mesmos, sem partilhar as dores de crescimento com quem, como nós, está a crescer. Porque estamos todos no processo, uns mais conscientes do que outros, uns mais acordados e outros melhor preparados mas todos no processo. Chama-se mudança e ocorre a cada momento da nossa vida, mesmo quando pensamos que nada está a acontecer. Parece um texto new age assim-assim transcendental mas é apenas a constatação de facto do que gostamos tanto de ignorar: somos diferentes todos os dias e todos os dias temos uma nova oportunidade para sermos diferentes. Não é fantástico?
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.