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Cinco pessoas foram condenadas a 4 e 5 anos de prisão por "conspiração para causar distúrbios públicos". São superiores à média das penas de prisão aplicadas a crimes de furto, crimes violentos ou crimes relacionados com drogas.
Cressie Gethin (22), Daniel Shaw (38), Lou Lancaster (58), Lucia Whittaker De Abreu (34) e Roger Hallam (57) foram condenados, em Londres, a 4 e 5 anos de prisão por "conspiração para causar distúrbios públicos". Esta é a pena mais longa aplicada a um protesto pacífico pelos tribunais britânicos. Um jornalista do The Sun infiltrou uma chamada Zoom em que participavam os cinco ativistas e reportou a organização do protesto climático às autoridades policiais, que prontamente realizaram buscas às casas dos envolvidos e procedeu à respetiva prisão preventiva. A sentença foi recebida com estupefação e choque, quer pelo público britânico, quer por especialistas. O Relator Especial da ONU para os Defensores Ambientais, que assistiu ao julgamento, afirmou tratar-se de um "dia negro" para os direitos humanos fundamentais no Reino Unido, sublinhando que a sentença deveria suscitar elevado alerta em relação à situação das liberdades civis e políticas em solo britânico. O advogado Adam Wagner, juntando-se às vozes de indignação, sublinhou que há alguns anos uma sentença deste tipo seria altamente improvável, apenas tendo sido possível em virtude da nova legislação aprovada pelo anterior Governo liderado por Rishi Sunak, amplamente criticada por instituir agressiva repressão sobre o direito de manifestação.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.