Sábado – Pense por si

Luís Aguilar
Luís Aguilar
15 de novembro de 2018 às 15:07

A violência no futebol é de todas as cores

"O que aconteceu na Academia não é um problema do Sporting. É de todos. Inclusivamente do poder político. Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Ferro Rodrigues (as três maiores figuras do Estado português) reagiram de pronto após os episódios de Alcochete. Parecia que alguma coisa ia mudar. Que o cerco iria apertar para os adeptos mal comportados."

Ponto prévio: sou a favor das claques. Dos cânticos, do colorido que dão aos estádios, de toda a festa que proporcionam. Especialmente em Portugal. Um país onde o adepto comum não tem uma cultura de apoio. Mais facilmente se faz ouvir para assobiar o árbitro do que para incentivar a sua equipa. Vou mais longe: muitos estádios portugueses seriam quase cemitérios sem a presença dos grupos organizados. Esse é o lado bom. Aquele que faz falta. E que deve ser elogiado em medida proporcional às críticas que são feitas em casos de violência.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.