Sábado – Pense por si

João Paulo Batalha
João Paulo Batalha
05 de fevereiro de 2025 às 07:18

Ah! Ah! Ah! Minha rachadinha

Das aventuras da Tutti-Frutti às desventuras do Bloco, o financiamento ilegal dos partidos é um consenso de regime.

No rico léxico legado pelos casos de corrupção que têm surgido no Brasil nos últimos anos, o termo "rachadinha" refere-se à prática de atribuir cargos de assessoria parlamentar ou governamental a amigos fiéis que, na verdade, não desempenham quaisquer funções reais, e partilham o seu salário com o político ou o partido que os nomeou. O esquema é tão simples, despudorado e paroquial que um cidadão médio olha para ele com humor e suspira: "estes brasileiros…" 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.