Não tem a nobreza nem o encanto suficientes para "andar por aí", quer seja em Lisboa, na Figueira ou apenas num deserto, seja ele físico ou de ideias, não importa a aliança que se queira fazer.
Quem és tu? É não só a primeira pergunta que faço como também é o nome desta coluna que assino às quartas-feiras. "Quem és tu?" vai andar por aqui às quartas-feiras. Não tem a nobreza nem o encanto suficientes para "andar por aí", quer seja em Lisboa, na Figueira ou apenas num deserto, seja ele físico ou de ideias, não importa a aliança que se queira fazer. "Quem és tu?" vai andar por aqui. Em boa verdade, até vamos andar por aqui. Sim, "vamos". Eu e ... "tu". Na verdade, para sabermos "quem és tu" vamos andar aqui a falar os dois de desenvolvimento pessoal. Talvez até falemos mais de Coaching em particular. Ou, no vazio das ideias, até falemos de tudo um pouco. Porque esse vazio, esse maravilhoso silêncio entre as notas musicais, esse momento de criação que é o espaço entre as palavras, esse vazio, dizia, será o grande motor da criação de quem tu és. Na verdade, de quem nós somos. Refiro-me a ti que, distraído e ao acaso, tropeçaste nas vírgulas deste texto; a mim que, sem ocaso mas consciente da ocasião, mergulho nas palavras que vão salpicar este "papel"; a nós, este sistema que vamos criar e onde tudo pode acontecer, desde que coloquemos essa permissão nesta nossa parceria; e à própria coluna que, querendo evitar qualquer tipo de hérnia, procurará andar "firme e hirta" na flexibilidade que o crescimento exige. Temos, portanto, como tantas vezes oiço de um cliente quando falamos de "viagens", um plano estruturado e flexível para ter espaço para ser aquilo que também não é.
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Cliques e emoções substituíram rigor e independência. Talvez o legado de Pinto Balsemão possa lembrar que ética, critério e responsabilidade são os alicerces de uma sociedade sustentável e de uma esfera pública saudável.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.
O livro de Cercas, "O Louco de Deus no Fim do Mundo" é a procura da justificação da ressurreição plena dos corpos entre os crentes católicos, mas assenta num equívoco.