Maior incentivo da última década para que os jovens fiquem
jovens até aos 35 anos – independentemente da formação - vão pagar menos IRS nos primeiros 10 anos. Na compra de habitação própria e permanente, beneficiam da isenção de IMT e imposto de selo – já são mais de 6 mil.
Celebramos 500 anos de Camões. Para o poeta maior, os descobrimentos eram o espelho da nossa ambição. Foram tempos onde a obra era resultado do sonho do homem, e da fé que depositava na sua vontade. Para a minha geração, no Portugal de Governo Socialista da última década, o futuro parecia ser mais obra de um supersticioso destino do que a possibilidade de uma corajosa vontade.
Perdemos essa bússola? Não. A herança do sonho de Camões permanece viva na minha geração, que tem muito a dar ao País. Conheço muitos que ambicionam erguer novos horizontes de esperança, sem ter que ficar longe das suas raízes. Também conheço quem foi obrigado a partir, sem que essa fosse a sua vontade.
Ouvimos muito da esquerda uma retórica permanente sobre "os Direitos", sem nada mais para os consagrar. Devo dizer o que para a minha geração é um direito pelo qual vale a pena lutar: o direito das novas gerações a ficarem no País que as viu nascer e crescer, junto da sua família e das suas gentes, a lutar por Portugal.
Exportamos talento de forma gratuita, depois do investimento das famílias e dos contribuintes na sua educação. Lá fora, os nossos jovens são reconhecidos. São mais de 850 mil. A todos esses jovens que esperam um dia regressar e a todos os que precisam de motivos para ficar, saibam que o tempo da conversa e da retórica terminou.
Enquanto o PS traçou como linha vermelha uma vida melhor para os jovens, o Governo da Aliança Democrática elege como prioridade os filhos de Portugal. Enquanto o PS é resignação e lamento, e a esquerda unida não sai dos problemas que ela própria criou, o PSD é a busca por soluções.
Os jovens até aos 35 anos – independentemente da formação - vão pagar menos IRS nos primeiros 10 anos. Na compra de habitação própria e permanente, beneficiam da isenção de IMT e imposto de selo – já são mais de 6 mil. O Porta 65 também foi reestruturado, tornando o apoio mais acessível e eficaz, porque o Porta 65 herdado era uma porta fechada.
Recordo-me bem das 18 mil camas prometidas pelo PS desde 2018, a mim e aos estudantes da altura. A propaganda esteve sempre presente, o que faltou foram as ações. Este Governo quer garantir todas as condições para o sucesso académico: mais camas, e melhores cuidados com o cheque-psicólogo e o cheque-nutricionista.
Estamos a evoluir para uma estratégia integrada, abrangente e transversal às áreas governativas, como são exemplos o Novo Passe Ferroviário Verde, o acesso gratuito a museus, em qualquer dia da semana, ou as assinaturas digitais no ensino secundário.
Infelizmente, conhecemos bem os resultados da geringonça. Foi este Governo que trouxe de volta a paz à escola pública, e é este Governo que nos vai levar a uma nova geração de professores, com a valorização da carreira e o reconhecimento da sua função social.
Nunca, como hoje, houve um compromisso tão grande em desenvolver soluções que respondam às necessidades e expectativas dos jovens. Nunca, como hoje, se investiu tanto em juventude. Nenhuma mentira ou leitura menos séria passará por cima deste facto: o Orçamento do Estado para 2025 é o maior incentivo da última década para que os jovens fiquem em Portugal.
Por tudo isto, a Aliança Democrática não pode ser confundida com o partido que esteve a governar nos últimos 8 anos. É que perante as dificuldades, há os que se escondem e os que querem dar a volta por cima. Há quem proclame direitos e há quem consagre direitos. Há quem contorne os problemas, mas nós escolhemos enfrentá-los.
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