Sábado – Pense por si

21 de maio de 2016 às 11:06

E para que é que isso serve?

Tentar progredir no extraordinariamente complexo desafio de compreender o Universo é um fim em si mesmo. A beleza da Matemática não requer mais justificação que a beleza da Arte

O matemático britânico G.H.Hardy gostava de bajular que o seu trabalho não tinha qualquer aplicação prática. Em 1940, no seu livro "A Mathematician’s Apology", onde defende a beleza da Matemática per se, equiparável á música ou à pintura, lamenta como as aplicações desviam a Matemática dos pensamentos mais sublimes. Em particular, Hardy enaltece a sua área, a Teoria dos Números, que se dedicando ao estudos dos números inteiros pela via dos números primos albergava as provas mais elegantes e, em 1940, praticamente nenhuma aplicação.

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