A ideia de realizar este trabalho de capa surgiu em Março do ano passado, quando um trabalho para uma revista especial sobre startups deixoua impressão de que havia uma outra realidade, mais sombria, por detrás da euforia do momento
O jornalista Tiago Carrasco assinou uma boa parte dos trabalhos na revista que a SÁBADO publicou em Março de 2016 sobre startups, meses antes da Web Summit de Lisboa. Ficou então com a impressão de que, por detrás de uma atmosfera de euforia, havia uma outra realidade, mais sombria. A editora de Sociedade e Dinheiro da SÁBADO, Ana Taborda, partilhava idêntica sensação. E a ideia de realizar este trabalho surgiu aí. Os primeiros contactos foram desencorajadores. Os empreendedores não queriam aparecer. Alguns confessaram que não queriam expor as fraquezas que sentem quando procuram, às vezes sem experiência, desenvolver projectos. Admitir depressões, choros e esgotamentos também é, para muitos, um carimbo de "falhado" ao qual rejeitam ser associados. É um receio justificado: um dos entrevistados, João Carreiro, contou-nos que foi à Web Summit incluído num programa para empresas que tinham falhado e que uma empreendedora, ao ver no seu cartão que fazia parte desse grupo, lhe virou costas. Alguns corajosos encontraram-se com a SÁBADO. Às vezes emocionaram-se, quase sempre quando falavam de como os problemas lhes afectaram as relações familiares e amorosas. Quase todos mostraram a determinação de não desistir. São essas histórias de iniciativa, triunfo, malogro e insistência.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.