Procurámos, através do que os locais sabem, descobrir aquilo que, nesta altura do ano, é extremamente difícil: um Algarve que não esteja a abarrotar de pessoas. E conseguimos
O poeta e professor Nuno Júdice nasceu na Mexilhoeira Grande, Portimão. O jornalista Carlos Filipe tem mãe algarvia, de Santa Luzia, e por lá andou sempre. A jornalista Leonor Pinhão é lisboeta, mas Cacela é há longos anos, para ela, uma espécie de segunda terra. Para Gonçalo Correia, que é bem mais novo do que todos eles e tem feito férias na zona de Portimão, "mas sem sair muito dali", é que o trabalho de capa desta semana foi mais uma descoberta - as dicas de locais levaram-no a sítios de cuja existência, em alguns casos, não suspeitava. A contrastar com a tranquilidade dos lugares que ia descobrindo, foi uma aprendizagem acelerada, feita ao longo de muitas dezenas de quilómetros em dois dias e meio. Isso incluiu andar largos quilómetros de noite (ia a fotógrafa Marisa Cardoso ao volante) com as luzes apagadas, por distracção, ao pé de Lagos, para desespero e muitos sinais de faróis de outros condutores. E incluiu um regresso à infância: há muitos anos, Gonçalo tinha ido com os pais ao restaurante O Charneco, em Estômbar. Agora já não encontrou o patriarca (é a filha que está aos comandos), mas foi com satisfação que percebeu que o sítio está praticamente igual àquilo de que se lembrava no que é essencial: a qualidade.
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Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres