Muitos cancros eram uma sentença de morte e já são vistos como doença crónica. Anuncia-se uma nova era em que nenhuma doença será incurável. Estaremos a caminhar para a imortalidade?
O jornalista Tiago Carrasco já cobriu conflitos, percorreu continentes, entrevistou futebolistas ricos e refugiados sem nada, mas para escrever o trabalho de capa desta semana, sobre genética, teve de estudar (livros, documentários, artigos, entrevistas) para se sentir capas de escrever para leigos – como ele. "Pensei várias vezes que não seria capaz de escrever o texto", confessa. Tudo mudou quando viu um apelido "português" (Almeida) num artigo da Science que lhe fora recomendado pelo investigador Luís Pereira de Almeida. Chegou à fala com com os Almeida, uns pais cubano-americanos de origem ibérica, e numa segunda-feira à noite estava a entrevista-los por Skype quando de repente Matteo, um miúdo de três anos começou a correr pela sala. Era ele, Matteo, o motivo da conversa. Nem sequer devia estar vivo – e ali estava ele a correr pela sala. Não é um milagre: é uma revolução incrível proporcionada pela genética, como muitas que pode ler no trabalho de capa, e que nos faz acreditar que não há impossíveis. Ou, como diz a investigadora Maria do Carmo Fonseca, "no limite estamos a caminhar para a imortalidade".
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.