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Carlos Torres Editor Executivo
27.04.2022

Negócio das casas em alta

Nesta edição encontra os melhores negócios para comprar, vender e trocar de casa. E ainda: a (nada breve) história do populismo português; as memórias de Carlos Tê e o que aconteceu a letras de canções como Chico Fininho ou Porto Covo.

O imobiliário continua imune a crises (Covid) ou guerras. Os últimos números revelam que em 2021, em Portugal, houve um aumento de 9% nos preços face a 2020, com um recorde de vendas – mais de 165 mil habitações, num total de 28 mil milhões de euros movimentados. A jornalista Raquel Lito foi à procura de bons negócios para comprar, vender e trocar. Encontrou vários casos, embora nem todas as pessoas quisessem ser fotografadas (quiseram resguardar-se face à conjuntura que atravessamos). Após dezenas de telefonemas e trocas de emails com várias imobiliárias, quatro famílias aceitaram abrir as portas e contar as histórias das suas casas.As barbas brancas do populismo
O sociólogo José Luís Zúquete achou que ia fazer um “livro pequenino, como os que vemos no supermercado”. “Pensei que era mesmo uma breve história do populismo português”, contou à subeditora Vanda Marques, adiantando que depois da pesquisa as coisas foram diferentes. Ao telefone durante as suas férias no Algarve, o investigador falou cerca de 1h e explicou como Sá Carneiro era um líder populista, e até mesmo Humberto Delgado. “Há pessoas que podem ficar chocadas com alguns políticos que coloquei na tradição populista. Mas o populismo em Portugal tem barbas – e brancas.”

Letras originais foram para o lixo
Para esta entrevista, a jornalista Filipa Teixeira pediu a Carlos Tê que lhe enviasse fotos de letras antigas. Mas, para seu espanto, ele revelou que não as tinha. “Escrevia à mão e passava-as à máquina. Ficou tudo estragado pelo tempo”, contou. Uma vez cumprida a sua função, as letras de canções como Chico Fininho ou Porto Covo acabaram no lixo, “passaram à história”. Isto espelha o modo como Carlos Tê encara a vida. Tudo tem o seu tempo, e no fim “ficam as histórias, as memórias e o incontornável defeito de formação de pensar a vida em forma de canção”.

A modelo russa não falou da guerra
Não foi fácil entrevistar Angela Nikolau, que tem 700 mil seguidores no Instagram e que já escalou mais de 200 arranha-céus para tirar as fotos mais vertiginosas do mundo. A modelo e pintora só fala russo. O jornalista Tiago Carrasco enviou as perguntas em inglês para a agente da modelo, que tratou de as traduzir. Questionada sobre a sua posição sobre a guerra na Ucrânia, não quis tocar no assunto. Talvez em Moscovo a liberdade de expressão seja agora mais perigosa do que tirar uma foto pendurada num andaime.

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