Sanções dos EUA a Kim Jong-Un são "declaração de guerra"
As autoridades Pyongyang consideram que os Estados Unidos "cometeram o acto mais hostil de sempre" ao líder norte-coreano
As sanções financeiras aplicadas pelos Estados Unidos da América a Kim Jong-Un são consideradas uma "declaração de guerra" para as autoridades Pyongyang.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte referiu, em comunicado, que as sanções são "o acto mais hostil" e uma "declaração, nítida, de guerra", depois dos Estados Unidos colocarem, esta quarta-feira, o líder norte-coreano na lista negra das sanções.
Esta é a primeira vez que Kim Jong-Un é responsável por uma vasta lista de violações graves dos direitos humanos.
Pyongyang, na sua primeira resposta às sanções, pediu a Washington que as retirasse imediatamente, alertando que a Coreia do Norte cortaria de imediato todos os laços diplomáticos. "Os Estados Unidos atreveram-se a desafiar a autoridade máxima do nosso Estado, e cometeram o acto mais hostil de sempre, que vai para além do confronto sobre a chamada questão dos direitos humanos. Trata-se de uma declaração, nítida, de guerra", lê-se no comunicado.
"Agora que os EUA declararam guerra contra nós, todos os problemas decorrentes de relações com os EUA vão imediatamente ser tratados de acordo com as leis do tempo de guerra", garante Pyongyang.
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