Resgatado português raptado em Maputo no final de outubro

A ação de libertação, que ocorreu no bairro Jonasse, no distrito da Matola Rio, nos arredores de Maputo, foi efetuada de forma violenta por agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) moçambicano. Na operação foram mortos a tiro quatro raptores, ou seja, todos.

"Foi feito um trabalho aturado, coordenado entre o SERNIC da cidade de Maputo e o mesmo serviço da província de Maputo, que culminou com a identificação do cativeiro. Depois de termos a certeza que este era mesmo o local de cativeiro, os agentes não tiveram outra opção senão entrar na residência. Houve forte tiroteio tendo os agentes alvejado mortalmente os quatro raptores", referiu, no local, aos jornalistas, o porta-voz do SERNIC, Hilário Lole.

Junto com o português, em cativeiro, encontrava-se um cidadão de 24 anos de nacionalidade moçambicana e origem asiática que havia sido raptado junto ao Hotel Terminus, no centro de Maputo, no passado dia 5 de agosto.

De acordo com a mesma fonte, ambos os sequestrados encontravam-se bem de saúde sem qualquer tipo de ferimento. Refira-se que a onda de raptos no país, que teve início há 12 anos, já fez cerca de 150 vítimas, tendo abandonado o país por receio mais de 150 empresários.

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