Referendo húngaro é inválido por falta de quórum
O número de húngaros que se deslocaram às urnas no referendo sobre as quotas de refugiados nos países da União Europeia ficou abaixo dos 50%
A participação no referendo promovido pelo Governo húngaro sobre as quotas de refugiados nos países da União Europeia ficou abaixo dos 50%, segundo o partido no Governo, pelo que não é legalmente válido.
A consulta popular teve uma participação de cerca de 45% do eleitorado, disse à imprensa, após o fecho das urnas, Gergely Gulyás, vice-presidente do Fidesz, partido no Governo.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou hoje, após ter votado, que não interessava a taxa de participação, mas a vitória do "não" á pergunta "A Europa deve ditar a instalação obrigatória de cidadãos não-húngaros na Hungria mesmo sem acordo da Assembleia Nacional?".
Segundo a agência Reuters, o "não" obteve 95% dos votos, ou seja, 3,2 milhões de pessoas num universo de mais de oito milhões.
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