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Papa contra "loucura homicida" do terrorismo islâmico

09 de janeiro de 2017 às 12:06

"Apelo a todas as autoridades religiosas para que se mantenham unidas e lembrem vigorosamente que nunca se pode matar em nome de Deus", disse

O papa Francisco denunciou hoje a "loucura homicida" do terrorismo fundamentalista islâmico, e pediu novamente a todos os responsáveis religiosos que "lembrem vigorosamente que nunca se pode matar em nome de Deus".

No encontro com o corpo diplomático acreditado junto do Vaticano, Francisco evocou os vários países atingidos, no ano passado, "pelo terrorismo de matriz fundamentalista" e denunciou a "loucura homicida que abusa do nome de Deus para semear a morte".

"São gestos desprezíveis, que usam crianças para matar, como na Nigéria. Visam quem reza, como na catedral copta no Cairo, ou simplesmente quem passeia nas ruas de uma cidade, como em Nice e Berlim, ou quem festeja a chegada do Ano Novo, como em Istambul", lembrou.

"Apelo a todas as autoridades religiosas para que se mantenham unidas e lembrem vigorosamente que nunca se pode matar em nome de Deus", sublinhou.

Para Jorge Bergoglio, o "terrorismo fundamentalista é fruto de grave miséria espiritual, à qual está frequentemente ligada também uma pobreza social" e "só pode ser plenamente derrotado com a contribuição comum de líderes religiosos e políticos".

O papa apelou aos políticos para "garantirem no espaço público o direito à liberdade religiosa, reconhecendo o contributo positivo que exerce", e "políticas sociais adaptadas" para "evitar a formação de condições que se tornam num terreno fértil para o crescimento dos fundamentalismos".

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