Número de vítimas do tufão Hato sobe para 16
Metade das vítimas mortais foi registada na Região Especial Administrativa de Macau
O número de mortos na China devido à passagem do tufão Hato, o mais forte a atingir o sudeste chinês em 18 anos, subiu para 16. A informação foi confirmada esta quinta-feira pela imprensa oficial. Metade das vítimas mortais foi registada na Região Especial Administrativa de Macau
O Hato fez também centenas de feridos, incluindo em Hong Kong, região que, tal como Macau, tem estatuto semi-autónomo.
Na província de Guangdong, a passagem do Hato deixou 1,91 milhões de casas sem electricidade durante a tarde de quarta-feira na China. O governo local colocou 26.817 pessoas em abrigos temporários, noticiou a Xinhua. Cerca de 650 hectares de terrenos agrícolas ficaram danificados.
A maior parte dos danos foi registada em Zhuhai, cidade na fronteira com Macau, onde os ventos alcançaram uma velocidade de 162 quilómetros por hora e quatro pessoas morreram. Uma ponte da cidade ficou inclinada depois de um barco perder o controlo e embater contra a estrutura.
As autoridades registaram ainda quedas de árvores e painéis, em Zhuhai, enquanto barcos foram arrastados para a costa e veículos ficaram inundados.
Na cidade de Zhongshan, também em Guangdong, o tufão fez três mortos, entre os quais uma mulher que foi atingida por uma árvore enquanto circulava de moto.
Oito pessoas ficaram feridas em Shenzhen, importante centro da indústria tecnológica na China, entre as quais duas estão em estado grave, devido à queda de objetos de vidro, chapas e andaimes.
Por toda a província de Guangdong, várias escolas e empresas estiveram encerradas na quarta-feira. Dezenas de ligações por comboio foram também suspensas.
Segundo o Centro Meteorológico Nacional (NMC) da China, o Hato deslocou-se para noroeste e atingiu a Região Autónoma de Guangxi na madrugada de hoje.
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