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Michael Jordan vai doar 100 milhões de dólares para organizações que lutam pela igualdade racial

06 de junho de 2020 às 10:44

O dinheiro vai ser doado ao longo dos próximos 10 anos para organizações dedicadas a "garantir a igualdade racial, justiça social e melhor acesso à educação".

A lenda da liga norte-americana de basquetebol (NBA)Michael Jordananunciou, na sexta-feira, que vai doar 100 milhões de dólares (mais de 88 milhões de euros) a organizações que trabalham em prol da igualdade racial.

"Michael Jordan e a marca Jordan vão doar 100 milhões de dólares ao longo dos próximos 10 anos para organizações dedicadas a garantir a igualdade racial, justiça social e melhor acesso à educação", explicita um comunicado divulgado, citado pela agência France-Presse.

O anúncio é a maior promessa de uma doação feita por um antigo desportista para instituições sem fins lucrativos.

A fortuna pessoal de Jordan - que incluiu a marca -, considerado uma das maiores figuras da história do basquetebol mundial, é estimada em mais de dois mil milhões de euros.

"Estamos em 2020 e a família Jordan quer incluir todos aqueles que aspiram ao nosso modo de vida. Embora muita coisa tenha mudado, os piores comportamentos persistem", sublinhou Jordan, na mesma nota.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Pelo menos 10 mil pessoas foram detidas desde o início dos protestos, e as autoridades impuseram recolher obrigatório em várias cidades, incluindo Washington e Nova Iorque, enquanto o Presidente norte-americano, Donald Trump, já ameaçou mobilizar os militares para pôr fim aos distúrbios nas ruas.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.

AFE // AJO

Lusa/Fim

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