Mais de três mil alunas grávidas voltaram a estudar em Moçambique
Crianças e adolescentes que estavam grávidas em 2018 voltaram ao curso diurno, na sequência da revogação de uma decisão do Governo que apenas permitia grávidas no curso diurno no ensino primário e secundário.
Mais de três mil crianças e adolescentes que estavam grávidas em 2018 emMoçambiquevoltaram ao curso diurno, na sequência da revogação de uma decisão do Governo que apenas permitia grávidas no curso diurno no ensino primário e secundário.
O porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique (MINEDH), Manuel Rego, em declarações ao canal privado STV, afirmou que todas as crianças e adolescentes do ensino primário e secundário que estavam grávidas e obrigadas a estudar no curso noturno voltaram ao curso diurno, na sequência do levantamento da proibição.
Manuel Rego assinalou que a medida representou o fim de uma situação discriminatória para as alunas e a oportunidade de estudarem em igualdade de circunstâncias com os rapazes.
A proibição de crianças e adolescentesgrávidasestudarem de dia durou vários anos no país, mas foi sempre alvo de fortes críticas de organizações da sociedade civil de defesa dos direitos da criança e das raparigas, devido ao seu caráter discriminatório.
Os riscos à integridade física das meninas obrigadas a estudar à noite também foi apontado com uma das razões para a necessidade de revogação da medida.
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