Júri do julgamento sobre morte de George Floyd inicia deliberação
Júri do julgamento sobre a morte de George Floyd começou esta segunda-feira a deliberação. O agente de polícia Derek Chauvin está acusado de três crimes: homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio por negligência.
Começou esta segunda-feira a última fase do julgamento do antigo polícia Derek Chauvin, acusado da morte de George Floyd, em maio do ano passado, no estado de Minnesota, nos EUA. O ex-agente pode ser condenado a um máximo de 40 anos de prisão se for considerado culpado da acusação mais grave, de homicídio em segundo grau.
Nos últimos apelos, a defesa de Chauvin tentou convencer os jurados que Chauvin comportou-se como um "bom polícia" faria, e que este apenas seguiu a sua experiência de 19 anos na polícia.
Mas o procurador-geral de Minnesota, Steve Schleicher, repetia a frase: "Nove minutos e 29 segundos" - o tempo em que Chauvin foi capturado em vídeo com o seu joelho em cima da cabeça de George Floyd a 25 de maio do ano passado. O norte-americano viria a morrer por asfixia.
As deliberações dos jurados voltam esta terça-feira, depois de terem ficado quatro horas retidos num hotel, mas antes disso Schleicher alertou que este é o julgamento de um homem, e não do sistema.
"Isto não foi policiamento, foi homicídio. O lema da polícia de Minneapolis é 'proteger com coragem e servir com compaixão'. O agente Chauvin não fez nada disso. Encarar George Floyd não exigiu nenhuma coragem. Naquele dia, tudo o que era necessário era alguma compaixão - e não se viu nenhuma."
Para que Chauvin seja dado como culpado em tribunal, a acusação terá de provar que o ex-polícia levou a cabo uma agressão intencional contra a vítima, resultando na morte da mesma. Neste caso, a pena poderá ir de 10 a 15 anos de cadeia. Se a equipa de acusação não conseguir provar a culpa do arguido, o mais provável será uma acusação de homicídio em terceiro grau.
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