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Japão condena "inaceitável" teste de míssil balístico

29 de abril de 2017 às 21:46

O primeiro-ministro do Japão considera que o míssil balístico é "uma ameaça para a segurança" do seu país

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, condenou este sábado o teste de mais um míssil balístico pela Coreia do Norte, classificando-o como "inaceitável" e "uma ameaça para a segurança" do seu país. "É uma ameaça para o nosso país, é absolutamente inaceitável. Condenamo-lo nos termos mais enérgicos", declarou Abe numa conferência de imprensa em Londres, um dia depois de se reunir com a homóloga britânica, Theresa May.

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O governante nipónico sublinhou que os testes de armamento do regime norte-coreano são "um claro desafio à comunidade internacional" e fez saber que manterá a aliança com parceiros como os Estados Unidos para garantir a segurança na região. "Agora é o momento de as nações que partilham valores básicos se unirem. A comunidade internacional deve mostrar solidariedade", defendeu.

Abe instou também Pyongyang a cumprir as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a pôr termo aos seus atos de provocação, segundo declarações recolhidas pela agência britânica PA, citadas pela agência espanhola Efe.

A Coreia do Norte realizou hoje um novo ensaio de um míssil balístico, que explodiu minutos após o lançamento e que representa mais um desafio de Pyongyang, numa altura de elevada tensão entre o regime de Kim Jong-un e os Estados Unidos do Presidente Donald Trump.

O primeiro-ministro japonês falou à imprensa após um encontro na sexta-feira com a chefe do executivo do Reino Unido, Theresa May, na sua residência oficial. 

Após a reunião, o Governo britânico declarou em comunicado que ambos tinham acordado "manter a pressão sobre o regime norte-coreano e "enfrentar a ameaça à segurança" que representa pelo "seu desenvolvimento ilegal de armas nucleares".

Segundo a nota de imprensa, May e Abe estão de acordo sobre a necessidade de "trabalhar para uma solução pacífica", embora tenham frisado que os testes efetuados por Pyongyang "são uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU" e "um risco para a paz e a estabilidade globais".

O dirigente japonês visitou o Reino Unido depois de se deslocar à Rússia, onde na quinta-feira se reuniu com o Presidente, Vladimir Putin.

A Rússia e o Japão manifestaram-se então pela retomada a breve trecho das negociações a seis para a desnuclearização norte-coreana, em que participam desde 2003 os dois países juntamente com os Estados Unidos, a China e as duas Coreias.

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