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Guaidó admite intervenção militar dos EUA na Venezuela para retirar Maduro do poder

09 de fevereiro de 2019 às 08:41

O presidente interino da Venezuela garantiu que o país "fará o necessário" para acabar com a crise humanitária.

Juan Guaidó, o presidente interino da Venezuela, reconheceu na sexta-feira a possibilidade de vir autorizar uma intervenção militar dos EUA no país para retirar Nicolás Maduro do poder e acabar com a crise humanitária que assola o país.

"Nós faremos o que for necessário. Essa é, evidentemente, uma questão polémica, mas fazendo uso da nossa soberania, do exercício das nossas prerrogativas, faremos o que for necessário", adiantou Guaidó numa entrevista à  France Presse.

Guaidó e Maduro estão a disputar o poder na Venezuela, depois de o primeiro se ter declarado ser o Presidente da República interino do país. Maduro, que desempenha o cargo desde 2013, não aceitou o desafio e considerou que a iniciativa do político constituía um golpe de estado liderado pelos EUA.

A situação piorou a crise crise económica e social já existente que levou até agora 2,3 milhões de pessoas a abandonarem o país, desde 2015.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300 mil portugueses ou lusodescendentes.

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