Grécia pede apoio europeu para combater incêndios
País combate três grandes incêndios. França já se manifestou incapaz, Chipre ofereceu ajuda de 60 bombeiros
A Grécia pediu reforços aos parceiros europeus para responder a três grandes incêndios. Segundo a informação disponibilizada, o mais preocupante é o fogo que lavra num dos pulmões verdes da região de Atenas. França já se manifestou incapaz, Chipre ofereceu ajuda de 60 bombeiros.
"Por causa da perigosidade do incêndio" que deflagrou no domingo na costa oriental de Ática, na região de Atenas, a cerca de 50 quilómetros da capital, "a Grécia solicitou a activação do mecanismo europeu de protecção civil para uma assistência em meios aéreos", afirmou a porta-voz dos bombeiros em conferência de imprensa, Stavroula Malliri.
A responsável precisou que o país pediu especificamente quatro aviões CL-415, acrescentando que a França já se manifestou incapaz de disponibilizar meios de apoio porque está a combater fogos no seu território, em particular na Córsega, e que Chipre já ofereceu a assistência de 60 bombeiros.
Estão no terreno 290 bombeiros e 100 soldados, apoiados por cinco aviões e sete helicópteros, no terreno para combater este fogo, que lavra numa zona de floresta onde há várias residências secundárias.
O segundo incêndio ocorre perto de Amaliada, no oeste do Peloponeso, uma zona que já tinha sido afetada por incêndios com vítimas mortais em 2007, e está a ameaçar a aldeia de Peristeri, tendo as autoridades pedido às populações para retirarem as pessoas vulneráveis, nomeadamente idosos e crianças.
O terceiro grande incêndio lavra na ilha turística de Zakynthos, onde os bombeiros combatem as chamas há três dias consecutivos.
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