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Giorgia Meloni garante a Kiev apoio do novo governo italiano

Lusa 28 de setembro de 2022 às 08:34

A mensagem de Meloni surgiu em resposta a uma mensagem anterior de Zelensky, na qual o chefe de Estado ucraniano deu os parabéns à candidata e ao FdI pela vitória nas eleições.

A líder do Irmãos de Itália (FdI), Giorgia Meloni, vencedora nas legislativas italianas no domingo, garantiu à Ucrânia que poderá contar com o total apoio do novo governo do país.

REUTERS/Guglielmo Mangiapane/File Photo

"Pode contar com o nosso apoio leal à causa da liberdade do povo ucraniano. Permaneça forte e mantenha a fé!", escreveu Meloni na rede social Twitter, numa mensagem dirigida ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

A mensagem de Meloni surgiu em resposta a uma mensagem anterior de Zelensky, na qual o chefe de Estado ucraniano deu os parabéns à candidata e ao FdI pela vitória nas eleições.

"Agradecemos o apoio contínuo de Itália à Ucrânia contra a agressão russa. Contamos com uma colaboração frutífera com o novo Governo italiano", escreveu no Twitter Zelensky, em duas mensagens, em ucraniano e italiano.

O até agora primeiro-ministro italiano Mario Draghi demonstrou publicamente, desde o início da guerra, o apoio do país à Ucrânia. Também Meloni já tinha condenado a invasão russa.

O mesmo não acontece com os parceiros de coligação do FdI, Liga e Força Itália.

O líder da Liga, Matteo Salvini, demonstrou ao longo dos anos admiração pelo Presidente russo, Vladimir Putin. Já depois da invasão, Salvini questionou a eficácia das sanções impotas contra a Rússia.

Em 2019, o Ministério Público de Milão abriu uma investigação que envolveu Gianluca Savoini, ex-porta-voz de Matteo Salvini, que terá negociado num hotel de Moscovo para obter fundos através da venda de petróleo.

De acordo com a acusação, os fundos teriam como destino a Liga, mas Salvini alegou que o antigo porta-voz não falou em nome do partido, e fez negócios por conta própria.

Em 22 de setembro, o líder do Força Itália, Silvio Berlusconi, defendeu que Putin, de quem é próximo, foi empurrado para a guerra na Ucrânia pelos separatistas pró-russos no Donbass, a comunicação social e o povo russos.

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