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Covid-19: Residência de Putin equipada com câmara desinfetante

17 de junho de 2020 às 11:01

Visitantes têm de passar através de um aparelho que os asperge com um produto desinfetante para evitar os perigos de contaminação.

As autoridades russas instalaram uma câmara desinfetante que asperge os visitantes e todos os produtos que transportam quando acedem à residência do Presidente Vladimir Putin para evitar os perigos de contaminação de covid-19.

Após o início da pandemia, o chefe de Estado russo passou a trabalhar numa residência localizada em Novo-Ogoriovo, arredores de Moscovo.

Com o objetivo de proteger o Presidente da contaminação pelo novo coronavírus, os visitantes têm de passar através de um aparelho que os asperge com um produto desinfetante, de acordo com as imagens que foram divulgadas hoje pelos jornalistas na conta da rede social Twitter da agência pública Ria Novosti. 

Segundo as autoridades de Penza, onde o aparelho foi fabricado, a câmara desinfetante "garante a segurança do chefe de Estado e de todos os que se encontram na residência". 

O fabricante da máquina é especializado em dispositivos de limpeza automatizados para o setor da indústria.

O aparelho que foi instalado na casa de Putin mede também a temperatura dos visitantes e está equipado com tecnologia de reconhecimento facial, de acordo com o fabricante. 

O Kremlin já informou anteriormente que o presidente russo é submetido a testes médicos com regularidade.

A partir de agora, os visitantes vão também efetuar testes de despistagem antes dos encontros agendados com o chefe de Estado.

Apesar das medidas que foram implementadas no país, muitos altos responsáveis políticos russos foram infetados pela covid-19, entre os quais o porta-voz da Presidência, Dmitri Peskov; o primeiro-ministro, Mikahil Michoustine, e alguns ministros e deputados. 

Em março, Vladimir Putin cumprimentou com a mão e esteve em contacto, sem máscara de proteção sanitária, com o chefe dos médicos de um dos principais hospitais de Moscovo onde estão internados os doentes infetados pela pandemia.

O médico, Denos Protsenko, que esteve com o presidente esteve em quarentena por ter sido infetado pouco tempo depois. 

Na Rússia morreram 7.478 pessoas de coronavírus e registam-se 533.000 casos de infeção, de acordo com os números oficiais. 

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 438 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.522 pessoas das 37.336 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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