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Coronavírus: Metro de Londres fecha cerca de 40 estações e reduz serviço

19 de março de 2020 às 09:36

Cerca de 40 estações vão encerrar no metropolitano de Londres e pelo menos uma linha vai ser suspensa a partir de sexta-feira devido ao impacto da pandemia do coronavírus Covid-19.

Cerca de 40 estações vão encerrar hoje no metropolitano de Londres e pelo menos uma linha vai ser suspensa a partir de sexta-feira devido ao impacto da pandemia do coronavírus Covid-19, anunciou a empresa Transport for London. 

A linha Waterloo & City, que serve o centro financeiro da capital britânica, vai encerrar na sexta-feira, e o serviço 24 horas disponível às sextas-feiras e sábados vai ser suspenso, enquanto a partir de segunda-feira a frequência do serviço será ainda mais reduzida. 

"A equipa disponível será redistribuída para garantir a resiliência dos serviços regulares de metro e Overground [metro de superfície]. Os serviços noturnos vão continuar a funcionar, com comboios a circular até de madrugada todos os dias apenas para viagens essenciais", informou.

A partir de segunda-feira, a rede de autocarros vai passar a operar um horário equivalente a um sábado, com menos frequência, e será feita uma avaliação sobre outras alterações. 

O 'mayor' de Londres, Sadiq Khan, que é responsável pelos transportes públicos na região metropolitana, apelou aos londrinos para se deslocarem apenas se for mesmo necessário. 

"As pessoas não devem viajar, por qualquer meio, a menos que realmente precisem. Os londrinos devem evitar a interação social, a menos que seja absolutamente necessário, e isso significa que devem evitar o uso da rede de transportes, a menos que seja absolutamente necessário", exortou.

O governo britânico decretou na quarta-feira o encerramento das escolas públicas em todo o país para tentar reduzir a propagação do coronavírus Covid-19, que já infetou 2.626 pessoas, das quais 953 em Londres. 

O número de mortes na capital é também o mais elevado do país, 34 entre 104 no total.  

As autoridades britânicas preveem que o pico de casos aconteça nas próximas semanas, o que levou o primeiro-ministro, Boris Johnson, a anunciar uma intensificação das medidas de distanciamento social, urgindo a redução do contacto social e viagens desnecessárias e ao trabalho remoto a partir de casa.

O primeiro-ministro aconselhou as pessoas a não frequentarem bares, restaurantes, cinemas, teatro, e determinou um maior tempo de isolamento para agregados familiares com membros que tenham sintomas, de sete para 14 dias.

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