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Biden aponta imunidade de grupo dos EUA para o verão

Lusa 25 de janeiro de 2021 às 23:24

Novo presidente dos Estados Unidos da América quer que sejam administradas 150 milhões de doses nos primeiros 100 dias da nova Presidência, acima dos 100 milhões de doses inicialmente previstos.

A população dos Estados Unidos irá aproximar-se "até ao verão" da imunidade de grupo para o novo coronavírus, afirmou hoje o presidente norte-americano Joe Biden, que reviu em alta os objetivos iniciais de vacinação.

REUTERS/Leah Millis

"Estou confiante no facto de que daqui até ao verão estaremos bem encaminhados para a imunidade de grupo", afirmou Biden.

A disponibilidade de vacinas estará generalizada "até à primavera", disse ainda o presidente norte-americano, apontando como alcançável o objetivo de administração de 150 milhões de doses nos primeiros 100 dias da nova Presidência, acima dos 100 milhões de doses inicialmente previstos.

As declarações de Joe Biden, que tomou posse na semana passada, foram feitas após a assinatura de um decreto presidencial para aumentar a aquisição de bens e serviços de empresas norte-americanas pelo Governo. 

Entretanto, prosseguem conversações entre a Presidência e o Congresso sobre um pacote de estímulo avaliado em 1,9 biliões de dólares (1,56 mil milhões de euros).

O pacote de estímulo, "Plano de Resgate Americano", prevê um plano nacional de vacinação, assistência para a reabertura de escolas, pagamentos diretos individuais de 1.400 dólares (1.150 euros) à população e apoio financeiro aos governos dos Estados e municípios.

O plano de vacinação prevê a abertura de "milhares" de centros de proximidade, incluindo em pavilhões desportivos e estádios, e contratação de pessoal hospitalar. 

Para administrar as vacinas, incluindo em infraestruturas como estádios e pavilhões desportivos, está prevista a contratação de cerca de 100 mil prestadores de cuidados de saúde.

O aumento diário de casos de Covid-19 nos Estados Unidos situa-se atualmente em 170 mil, depois de ter atingido um máximo de 250 mil a 11 de janeiro, e o número de hospitalizações recuou de 132 mil a 7 de janeiro para 110 mil. 

Também o número de mortes recuou de um máximo diário de 3.350 para cerca de 3.100.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortos resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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