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Autoridades portuguesas resgatam mais de meio milhar de migrantes na Grécia

31 de agosto de 2019 às 18:35

Desde 2014, a Polícia Marítima já salvou quase seis mil migrantes, através de missões a bordo do navio "Poseidon", que tem como objetivo controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia.

APolícia Marítimaportuguesa colaborou no resgate de 546 migrantes por terra e por mar na Grécia, após pedido das autoridades gregas, foi este sábado anunciado.

Em comunicado, a Polícia Marítima refere que o auxílio ao resgate, por terra e por mar, de 546migrantes, decorreu "fora do seu período de patrulha", na sexta-feira, após "solicitação urgente da Guarda Costeira Grega.

Nesse período, foi feito um desembarque de migrantes, envolvendo 13 embarcações, na zona norte da ilha deLesbos.

As autoridades portuguesas participaram na operação com quatro viaturas ligeiras, um veículo de vigilância e uma embarcação.

Em terra, a Polícia Marítima efetuou o controlo e transporte dos migrantes para um campo de migrantes, tendo sito entregues às autoridades gregas.

Desde 2014, a Polícia Marítima já salvou quase seis mil migrantes, através de missões a bordo do navio "Poseidon", que tem como objetivo controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas daUnião Europeia.

A Governo grego decidiu hoje transferir para o continente refugiados de campos de migrantes sobrelotados nas ilhas e reforçar a vigilância nas fronteiras marítimas.

O Conselho de Relações Exteriores e de Defesa do Governo grego reuniu hoje para encontrar soluções para reforçar a vigilâncias nas fronteiras, tendo decidido transferir migrantes das ilhas para o continente e ativar um sistema integrado de vigilância marítima, com um custo de 50 milhões de euros, que o Governo anterior tinha rejeitado.

Para dar resposta aos campos sobrelotados, o primeiro-ministro reuniu hoje com os assessores de segurança nacional, tendo decidido também acelerar a deportação de todos aqueles que, tendo pedido asilo, viram o estatuto rejeitado, evitando que permaneçam em território grego por muito tempo.

A decisão acontece na semana em que mais 600 refugiados chegaram à ilha de Lesbos tornando mais difícil a situação de acomodamento de migrantes nos campos daquela ilha do Mediterrâneo.

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