Sábado – Pense por si

A vigilância secreta de Salazar ao Opus Dei

António José Vilela
António José Vilela 12 de novembro de 2009 às 14:30

A PIDE desviou cartas, anotou nomes como os de Marcello Caetano e Adriano Moreira e detetou a entrada de 18 milhões de pesetas. O regime tinha medo que a Obra de Deus estivesse a preparar uma tomada do poder em Portugal.

Foi em 1961 que a informação confidencial da PIDE chegou ao gabinete do presidente do Conselho construído nas traseiras do Palácio de S. Bento, em Lisboa. A nota, não assinada e dirigida a António de Oliveira Salazar, que está hoje datada apenas pelo ano nos arquivos da Torre do Tombo, não deixava dúvidas sobre o seu conteúdo – As Actividades do Opus Dei em Portugal.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Sinais do tempo na Justiça

A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.