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Teatro S. Luiz anuncia dez estreias de teatro e ópera em 2024

De uma tragédia de Pier Paolo Pasolini a estreias teatrais da Mala Voadora, de Rita Calçado Bastos e de Miguel Castro Caldas, há muito para ver no São Luiz até julho. Incluindo concertos e dança.

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Edição de 5 a 11 de agosto
Lusa 18 de dezembro de 2023 às 18:00
Bruno Colaço/Jornal de Negócios

O Teatro S. Luiz, em Lisboa, vai acolher 18 peças de teatro, de janeiro a julho, sendo dez em estreia, à semelhança da óperaFelizmente há luar!, de Alexandre Delgado, sobre a obra de Luís de Sttau Monteiro.

Na programação de janeiro a julho de 2024, anunciada esta segunda-feira, estão as estreias deIt's not over until the soprano dies, pela Mala Voadora, a 12 de janeiro,À procura de Chaplin, de Rita Calçado Bastos, a 28 de janeiro,That's all, folks!, pela Plataforma 285, em 28 de fevereiro,Retábulo, de Miguel Castro Caldas, eOs demónios não gostam de ar fresco, de Maria Quintans, sob direção de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu.

Catarina Eufémia, de Cláudia Gaiolas, produção integrada no ciclo "Anti-princesas",Irmã Palestina, da trilogia "1001 Noites" do Teatro O Bando, que terá a participação da Companhia Olga Roriz e da Banda Sinfónica Portuguesa, são outras estreias da temporada, a ocorrer respetivamente em 18 de abril e 30 de maio.

Calderón, uma tragédia em verso de Pier Paolo Pasolini, com encenação e conceção de figurinos de Fabio Condemie, e uma peça a partir do texto inéditoA velhice, de Gonçalo M. Tavares, pela Momento -- Artistas Independentes, com criação e encenação de Diogo Freitas, constam também da programação, anunciada pelo diretor artístico do S. Luiz, Miguel Loureiro, acompanhado de artistas que vão estar em palco no teatro.

A peçaRuy de Carvalho, a história devida, em cena de 14 a 17 de março, será acompanhada da exposiçãoRetratos Contadose de uma série de conversas em que o decano dos atores portugueses será homenageado.

O encenador Carlos Avilez (1935-2023), fundador do Teatro Experimental de Cascais, que morreu no passado mês de novembro, também será lembrado no S. Luiz.

A óperaFelizmente há luar!, com música e libreto de Alexandre Delgado, tem estreia marcada para 8 de maio e ficará em cartaz até dia 10.

A obra é inspirada na peça em dois atos de Luís Sttau Monteiro, publicada em 1961, que decorre durante as lutas liberais do início do sécuo XIX. Distinguida com o Grande Prémio de Teatro da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, foi proibida pela censura da ditadura, e só chegaria aos palcos portugueses após o 25 de Abril.

As conversas têm início a 5 de janeiro com o crítico de teatro Tito Lívio, que inaugura um novo ciclo no Janelão do teatro, e incluem ainda a sérieO nosso futuro ainda humano, integrada na área de Pensamento, com Joe Paton, a 18 de janeiro, Fátima Vieira, a 8 de fevereiro, e António M. Feijó, a 7 de março, numa curadoria de Carlos Pimenta.

Na área da música estão anunciados Francisco Sassetti (26 e 27 de janeiro), Alex D'Alva Teixeira e Teatro Praga na homenagem a José Barata-MouraFazer uma canção(07 a 11 de fevereiro), o espectáculoL'USAfonia, com artistas lusófonos a interpretarem o 'songbook' afro-americano (27 de fevereiro), Nancy Vieira, que irá apresentar o seu novo álbum,Gente(8 de março), João Roiz Ensemble (17 e 18 de abril) e o Picadeiro Jazz (nos dias 1, de 5 a 7 e de 13 a 15 de junho).

A 06 de março, haveráTributo a Maria da Fé, com António Zambujo, Duarte e Francisco Salvação Barreto, no Museu do Fado.

Ainda na área da música, terá início a iniciativaFoco, em 20 de fevereiro, com o maestro Martim Sousa Tavares e Hugo van der Ding, que serão "Duas pessoas a dar um curso de cultura (em geral)", a ter continuidade a 3 de março.

Na área da dança, surgem os espectáculosBibi Há Bibi, de 11 a 13 janeiro, de Henrique Furtado Vieira e Aloun Marchal,Caio Tone Reprise, de Sílvia Real e Sérgio Pelágio, de 15 a 19 maio, mais o programa da Escola Superior de Dança, com Tânia Carvalho, de 5 a 7 de julho.

Da programação do S. Luiz consta ainda a realização do Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (FIMFA), de 11 de maio a 2 de junho.

O último espectáculo desta fase da programação do S. Luiz, fica em cena de 11 a 14 de julho, com a peçaMulheres de Shakespeare, de Fátima Vieira e Matilde Real, numa criação da Ensemble Sociedade de Actores.

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