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O "inescapável" charme de Wim Mertens ao vivo e em disco

Músico belga celebra 40 anos de carreira com CD-quádruplo e dá concertos com quinteto de cordas em Lisboa e Porto

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Edição de 22 a 28 de dezembro
Rita Bertrand 25 de janeiro de 2020 às 11:00

Portugal descobriu – e abraçou – a música de Wim Mertens, belga nascido em 1953, desde o início da sua carreira, que remonta a 1980, quando virou definitivamente costas à sua formação académica inicial, em Ciências Políticas e Sociais, e mergulhou a fundo na outra área que estudava, a música. Estreou-se no São Luiz, em Lisboa, em 1987, num concerto organizado pela loja hipster do Bairro Alto, a Contraverso – que então vendia os seus discos (e de outros minimalistas e compositores mais difíceis e difíceis de encontrar nas discotecas mainstream) –, surpreendendo parte do público que enchia a sala com um concerto de piano e voz (a sua inimitável voz de contratenor, entoando letras indecifráveis, numa língua inventada por ele): afinal, o seu primeiro disco,For Amusement Only, de 1980, era uma irreverente composição eletrónica à base de sons de máquinas de flippers.

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