Chamam-lhe "a nova rainha dos romances de espionagem" e o secretismo é tanto que Ava Glass nem é o verdadeiro nome da autora deA Agente Secreta. Ava Glass é o pseudónimo de uma escritorabestsellerinternacional que acumula mais de 10 policiaisbestsellerstraduzidos para mais de 20 línguas - e é ela quem nos traz estethrillerque leva os leitores na vertigem de um jogo do gato e do rato numa das cidades mais vigiadas do mundo.
A editora explica bem porque é que a autora sabe do que fala quando fala deste universo de espionagem: "Por ter sido funcionária pública e jornalista, a autora trabalhou diretamente com espiões e é essa experiência que alimenta a sua escrita." E até adianta uma novidade: "A Agente Secreta terá, em breve, adaptação televisiva."
Sobre o livro, importa dizer que está "recomendado" para homens e mulheres com idades entre os 35 e os 55 anos (consideração abusiva, uma vez que um bom livro de espiões se recomenda a todas as idades). A Agente Secreta começa exatamente como o género pede: com uma cena de ação bem descrita, que põe o leitor no centro da trama - ou seja, no centro de Londres - bem no coração de um assassinato: "O ruído do trânsito que circulava na rua perpendicular deve ter abafado os sons do confronto vindos do edifício atrás delas, já que ninguém olhou para cima quando um corpo caiu da janela do apartamento do último andar."
Numa história de espiões moderna, com grandes doses de ação e suspense, A Agente Secreta prende o leitor, página a página. Depois, há um par romântico, claro - Emma (agente secreta britânica cujo pai foi morto pela Rússia) e Michael (garboso filho de dois dissidentes russos), o homem que ela tem de proteger. E quem não gosta de uma boa história de amor misturada com uma boa história de balas, perseguições e pancadaria?
Emma apresenta-se inicialmente numa missão secreta numa loja de t-shirts que cheira a patchuli. Chamada a conhecer uma nova missão, ela vai entrar numa corrida contra o tempo: terá de ser mais rápida que dois assassinos russos, interessados em piratear a rede de segurança londrina e em exterminar o homem que ela tem de proteger, Michael, filho de dois cientistas. Os dois terão apenas doze horas para chegar a um lugar seguro.
A crítica não tem dúvidas. "Um thriller incrível que se lê sem parar", escreveu o Guardian. "Desde 007 que não havia um espião deste nível. Agora, A Agente Secreta veio ocupar esse lugar", pode ler-se na Kirkus Reviews. James Patterson não foi de meias medidas: "A Herdeira de James Bond."