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O Tomo sem o próprio

Tomoaki Kanazawa saiu para um restaurante ainda mais gourmet, de apenas oito lugares, mas Algés continua a garantir um dos melhores sushis do País

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O Tomo sem o próprio
Ana Taborda 20 de julho de 2016 às 12:00

Ir ao Tomo era ficar sentado ao balcão. De preferência, nos dois lugares mais encostados à parede, do lado direito de quem sobe os pequenos degraus até ao sítio de onde ninguém arrancava Tomoaki Kanazawa. Até às 23h, e mesmo com a melhor vista possível para o chef, também ninguém lhe arrancava uma palavra, dificilmente um sorriso, e é fácil, o sorriso do Tomo  – numa espécie de transe gastronómico, arranjava peixe para um restaurante inteiro, 43 lugares sentados a rodar várias vezes por dia, mais uma pequena legião de fãs (maior às sextas e sábados, o sofá da sala de entrada claramente insuficiente). Todos à procura do melhor toro (nome que qualquer viciado em sashimi sabe querer dizer barriga-e-melhor-parte-do-atum) de Lisboa e arredores, perdão, do melhor japonês, que a cozinha liderada pelo homem que em 1993 chegou a Portugal para ser chef do embaixador do Japão, sempre valeu muito a pena.

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