Guido viveu quase trinta anos na Venezuela e, como qualquer bom sul-americano (ainda que português e madeirense de nascença) domina os segredos do churrasco como ninguém. Parte desse saber pode ser agora testemunhado no seu restaurante, o Vaccarum (vacas em latim), onde as melhores carnes da Argentina, Uruguai mas também da Austrália e da Nova Zelândia desfilam na brasa – que consome perto de 1000 quilos de carvão por mês! Aberto todo o dia, "sem interrupções", há T-bones, Tomahawks e também bacalhau, "muito apreciado", a sair a qualquer hora – basta ter apetite para tal. Mas se a vontade for apenas de picar, não há problema algum, arranjam-se sempre umas amêijoas, moelas, queijos, presuntos e outros tantos petiscos que não deixam nada a desejar na hora de fazer uma mesa farta. Na decoração assumidamente rústica, sobressaem as madeiras e os ferros antigos e a pedra granítica das paredes, "descobrimos esta pedra durante as obras, estava escondida por trás do pladur". Para já o Vaccarum é exemplar único na cidade, mas dada a boa resposta dos clientes é bem possível que algures no futuro Guido abra uma segunda casa. Ficamos cá à espera dela.