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Música
Música para matar o vírus: dia #10 - Radiohead
  • 228

Música para matar o vírus: dia #10 - Radiohead

26.03.2020 15:00 por Pedro Henrique Miranda 0
Um breve guia prático para a discografia de uma das mais aclamadas bandas da atualidade
Possivelmente o mais aclamado grupo da sua geração, os Radiohead sempre de diferenciaram pela atitude que distingue as boas bandas das grandes bandas: a intrepidez que os levou a novos horizontes a cada novo disco, mesmo quando parecia já não haver novo território por conquistar. A sua discografia, rica e diversificada em influências e ambições, merece, hoje como em qualquer dia, ser conhecida (ou revisitada).



Inicialmente um produto pleno do seu tempo, foi na veia do grunge, hegemónico no início dos anos 90, que Thom Yorke, Jonny e Colin Greenwood, Ed O'Brien e Phil Selway se lançaram com o single Creep em 1992 - até hoje a sua mais conhecida canção para fãs mais casuais - e o disco de estreia, Pablo Honey, no ano seguinte. Ainda que unanimemente considerado a ovelha negra do grupo pelos seguidores próximos, que criticam alguma falta de originalidade - "estávamos completamente em dívida para com os Pixies e Dinosaur Jr", diria Ed O'Brien -, há quem argumente que já se podiam encontrar indícios de grandeza em temas como Anyone Can Play Guitar, Stop Whispering ou You.



Até ao fim dos anos 90, o trajecto seria sempre em sentido ascendente. The Bends, de 1995, traria à mente outras influências - o rock alternativo dos R.E.M. ou shoegaze de Slowdive -, escrita mais inventiva, canções mais grandiosas e, através de singles como Fake Plastic Trees ou Just (uma competição entre Thom e Jonny para ver quem conseguia escrever uma canção com mais acordes), o mesmo star power. À aclamação do público juntou-se a da crítica, e temas como My Iron Lung e Street Spirit (Fade Out) continuam a surgir com regularidade nos alinhamentos ao vivo. O produtor, Nigel Godrich, permanece com os Radiohead até hoje.



O seu primeiro pico de carreira viria, no entanto, com OK Computer, de 1997, um de três álbuns geralmente tidos como os melhores dos Radiohead - e entre os melhores de sempre. Com menos ênfase nos singles (embora as baladas Lucky e No Surprises possam cumprir essa função) e mais cuidado no sentido de um todo autoral e conceptual, o abraçar de uma maior gama de sons, incluindo eletrónicos,  foi efusivamente aclamado, e os seus temas de ansiedade social, alienação tecnológica e consumismo tidos como premonitórios dos tempos que se avizinhavam. Karma Police e Paranoid Android (esta última uma tentativa de escrever a sua própria Happiness is a Warm Gun, segundo Thom) tornar-se-iam preferidas dos fãs.



A viragem de século constituiu mais um passo em direção à abstracção e à experimentação, e confundiu muita gente no processo. Se OK Computer era relativamente audaz, Kid A e Amnesiac, gravados em simultâneo e lançados, respetivamente, em 2000 e 2001, desfaziam-se quase completamente das convenções do rock, abraçando géneros tão díspares quanto jazz, krautrock, IDM, clássica e avant-garde. Sendo Kid A o corpo de trabalho mais consistente, para ouvir do início ao fim (o segundo entre os três mais aclamados da banda), e Amnesiac o mais ziguezagueante (embora com excelentes pontos altos), ambos licitaram respostas polarizantes à conta dos seus tons apocalípticos. Idioteque, Everything in its Right Place e Pyramid Song contam-se entre os seus temas mais acarinhados.



Após terem navegado até às suas profundezas, os Radiohead deram um passo atrás para uma afirmação política: Hail to the Thief (uma brincadeira com Hail to the Chief, hino do presidente dos EUA), de 2003, surge na sequência do 11 de Setembro e das políticas destrutivas de George W. Bush, e é "o nosso disco mais zangado", segundo Yorke. Sonicamente, é um retrocesso à mescla entre acústico, elétrico e eletrónico, com algumas brincadeiras com fitas e pedais de efeitos à mistura; quanto ao conteúdo, pode ser o seu disco mais letrado até à data. 2+2=5, There There e Where I End and You Begin são as mais lembradas quando se pensa nele.



A terceira e última das obras-primas dos Radiohead chega com In Rainbows (2007), disco que, não redefinindo o seu som tanto quanto o fizeram lançamentos anteriores ou posteriores, é geralmente tido como o aperfeiçoar do seu estilo particular de melancolia eletro-acústica. No seu mais pungente disco, as emoções estão à flor da pele (Nude, Jigsaw Falling Into Place), os clímaxes são explosivos (Bodysnatchers, All I Need) e a cor, quer nas letras quer na diversidade de instrumentação, abundante (15 Step, Reckoner). Ganhou dois Grammys, gerou um segundo disco, meritório para os mais curiosos, e, com uma inovadora campanha que permitia aos fãs pagar o que quisesse pelo disco, foi pioneiro na revolução digital da música.



O retorno, em 2011, fez-se com mais vontade de experimentação: The King of Limbs, um dos seus discos mais fracos na opinião popular, recorreu a técnicas de corte e colagem e apostou fortemente na componente rítmica. Contando-se entre as suas fases mais audazes, não foi, no entanto, particularmente bem sucedida, sendo premiada, ainda assim, com canções como Lotus Flower ou Bloom. 



O seu mais recente álbum, A Moon Shaped Pool, de 2016, não está longe de ser um resumo condensado de todos os que o precederam, e talvez por isso (porque não?) um excelente sítio por onde começar. Com algumas músicas novas e outras há anos em gestação - Identikit tem a sua idade, e True Love Waits já tinha quase 20 anos de rodagem quando saiu em versão de estúdio - as diversas facetas dos Radiohead são maravilhosamente coloridas pelos exuberantes arranjos orquestrais, escritos por Greenwood e executados pela London Contemporary Orchestra, e os temas de solidão, males irremediáveis e catástrofes iminentes continuam, para mal dos nossos pecados, atuais e relevantes.



Além dos seus álbuns com os Radiohead, Thom Yorke tem três álbuns de estúdio em nome próprio - The Eraser (2006), Tomorrow's Modern Boxes (2014) e Anima (2019) - nos quais exercita a sua veia eletrónica, além do projeto Atoms For Peace, com Nigel Godrich e Flea, dos Red Hot Chili Peppers, com o qual lançou Amok.

Jonny Greenwood é um prolífico compositor para filmes, principalmente de Paul Thomas Anderson (There Will Be Blood, The Master, Phantom Thread) e Lynne Ramsay (You Were Never Really Here), e colaborou com o israelita Shye Ben Tzur no disco Junun.

Phil Selway colabora com o grupo 7 Worlds Collide, e lançou dois discos em nome próprio, Familial (2010) e Weatherhouse (2014). Ed O'Brien prepara-se para lançar a sua estreia a solo, Earth, este ano, sob o nome EOB.

Música para matar o vírus: dia #10 - Radiohead

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